• Vegetação:
A região da caatinga é considerada como savana elíptica. As plantas são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco é a pouca quantidade de água e caducifólias, que perdem totalmente as folhas em determinada época do ano. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. Há as que contam com recursos para diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. São três as principais: o arbóreo, com arvores de 8 a 12 m de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 m de altura; e herbócio, o predominante, com a vegetação abaixo de 2 m de altura. As árvores são de pequeno porte, com folhas pequenas e encontram-se espaçadas.
Na caatinga, as espécies predominantes são os arbustos, bromélias e cactos. Os arbustos costumam perder, quase totalmente, as folhas em épocas de seca (para evitar a perda de água por evaporação) e possuem galhos retorcidos com raízes profundas.
(Arbustos)
(Bromélias)
(Cactos)
• Clima:
O clima da caatinga é semiárido, com temperaturas medias entre 27 e 29 graus, e medias pluviométricas inferiores a 800 mm. A rigidez climática das caatingas é conferida principalmente pela irregularidade na distribuição destas chuvas no tempo e espaço. Na estação seca, a temperatura do solo na caatinga chega a 60 graus.
• Solo:
Solo da caatinga é raso, rico em minerais e pobre em matéria orgânica.
• A Transposição do Rio São Francisco X O Assoreamento do Rio São Francisco:
A Transposição do Rio São Francisco para os outros estados do Nordeste, tem trazido grande preocupação para ambientalistas e estudiosos, uma destas preocupações é com a vegetação ao seu entorno que está sendo desmatada sem nenhum controle ambiental. Estes desmatamentos se devem no fornecimento de lenha para industrias siderúrgicas, principalmente de Minas Gerais e abertura de campos para agriculturas irrigáveis, como café e soja, e a pecuária extensiva. E como consequência, tem ocorrida diminuição do volume de água no Rio São Francisco e seus afluentes com a erosão de terras, devido as áreas em seu entorno terem sido desmatadas, ocasionando o assoreamento do rio, formando banco de áreas e em muitas regiões deixando de ser navegável.
A vegetação de caatinga que circunda todo o Rio São Francisco no Noroeste de Minas Gerais e Oeste Baiano tem sido destruída por falta de projetos de sustentabilidade para estas regiões, através da exploração desordenada do solo e do extrativismo praticado e explorado pela população local para sustentação das indústrias siderúrgicas.
O que presenciamos são os holofotes do governo voltado para a construção de uma mega estrutura de canais para atender a uma população ínfima do interior do Nordeste e deixando de atender a uma população do entorno do Rio que sofre as mesmas consequências com falta d’água e poderiam ser resolvidos com projetos muitos menores e sustentáveis.
Grupo:
Ana Virginia, Fernando, Isabel, Luma, Matheus Velame e Thilla.
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