domingo, 11 de agosto de 2013

Caatinga



     A caatinga é um bioma, conjunto de diferentes ecossistemas, exclusivamente brasileiro. Do tupi, significa mata branca, pois decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco. A caatinga ocupa cerca de 10% do território nacional e não é uniforme em todo território, ela muda de acordo com a pluviosidade, fertilidades e tipo de solo.







     • Vegetação:

     A região da caatinga é considerada como savana elíptica. As plantas são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco é a pouca quantidade de água e caducifólias, que perdem totalmente as folhas em determinada época do ano. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. Há as que contam com recursos para diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. São três as principais: o arbóreo, com arvores de 8 a 12 m de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 m de altura; e herbócio, o predominante, com a vegetação abaixo de 2 m de altura. As árvores são de pequeno porte, com folhas pequenas e encontram-se espaçadas.

     Na caatinga, as espécies predominantes são os arbustos, bromélias e cactos. Os arbustos costumam perder, quase totalmente, as folhas em épocas de seca (para evitar a perda de água por evaporação) e possuem galhos retorcidos com raízes profundas.



(Arbustos)



 (Bromélias)



(Cactos)



     • Clima:

     O clima da caatinga é semiárido, com temperaturas medias entre 27 e 29 graus, e medias pluviométricas inferiores a 800 mm. A rigidez climática das caatingas é conferida principalmente pela irregularidade na distribuição destas chuvas no tempo e espaço. Na estação seca, a temperatura do solo na caatinga chega a 60 graus.









     • Solo:

     Solo da caatinga é raso, rico em minerais e pobre em matéria orgânica.











     • A Transposição do Rio São Francisco X O Assoreamento do Rio São Francisco:

     A Transposição do Rio São Francisco para os outros estados do Nordeste, tem trazido grande preocupação para ambientalistas e estudiosos, uma destas preocupações é com a vegetação ao seu entorno que está sendo desmatada sem nenhum controle ambiental. Estes desmatamentos se devem no fornecimento de lenha para industrias siderúrgicas, principalmente de Minas Gerais e abertura de campos para agriculturas irrigáveis, como café e soja, e a pecuária extensiva. E como consequência, tem ocorrida diminuição do volume de água no Rio São Francisco e seus afluentes com a erosão de terras, devido as áreas em seu entorno terem sido desmatadas, ocasionando o assoreamento do rio, formando banco de áreas e em muitas regiões deixando de ser navegável.

     A vegetação de caatinga que circunda todo o Rio São Francisco no Noroeste de Minas Gerais e Oeste Baiano tem sido destruída por falta de projetos de sustentabilidade para estas regiões, através da exploração desordenada do solo e do extrativismo praticado e explorado pela população local para sustentação das indústrias siderúrgicas.

     O que presenciamos são os holofotes do governo voltado para a construção de uma mega estrutura de canais para atender a uma população ínfima do interior do Nordeste e deixando de atender a uma população do entorno do Rio que sofre as mesmas consequências com falta d’água e poderiam ser resolvidos com projetos muitos menores e sustentáveis.



Grupo:
Ana Virginia, Fernando, Isabel, Luma, Matheus Velame e Thilla.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Floresta Amazônica


   A Floresta Amazônica, localizada na região Norte da América do Sul é, considerada uma das maiores florestas tropicais do mundo. A maior parte da Floresta está localizada no território brasileiro, e a outra parte espalhada pela Venezuela, Colômbia, Peru,Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa

   De clima equatorial (situada próximo da linha do equador) tem temperaturas elevadas e índice pluviométrico de 2.900 mm/anuais, equivalente a mais de três vezes o considerado normal, ainda possui um solo extremamente pobre em nutrientes, é ácido e arenoso. As várzeas são suas únicas áreas agricultáveis, a rápida reciclagem do solo que garante o equilíbrio da manutenção da floresta.
Encontramos na Floresta, três principais tipos de relevo, ao Sul localiza-se o Planalto Central; ao Norte, o Planalto das Guianas; e ao centro a Planície Sedimentar Amazônica, todos de altitude menor de 1.500.

   Por ser uma floresta tropical fechada, possui árvores de grande porte, deixando a vegetação rasteira pouco presente, já que a entrada de raios solares é pouca na parte terrestre. Consequentemente, os animais encontrados em maior quantidade, são de pequeno e médio porte e vivem nas árvores. Suas folhas são caracterizadas como latifoliadas, por serem grandes, largas e terem um verde escuro definido, com superfícies ventrais brilhantes, lisas e pontas em forma de goteira (facilita o fluxo da água); suas raízes são superficiais e troncos largos perto da base, permitindo uma boa fixação, as trepadeiras aproveitam para obter água e nutrientes apoiando nos troncos das árvores maiores e utilizando o ar úmido da folhagem.

   Em território brasileiro, a Floresta Amazônica está ameaçada pela ocupação humana acelerada em suas bordas leste, sul e sudoeste, decorrente do avanço da agricultura comercial e da pecuária extensiva.

   Um dos principais problemas enfrentados é o desmatamento ilegal e predatório. Utilizado para diversos fins, como as madeiras nobres que são os alvos das madeireiras; os fazendeiros que para aumentar sua área de cultivo provocam queimadas na região; as estradas construídas ao decorrer dos anos também são, responsáveis pelo desmatamento.

   Garimpeiros também tem contaminados os rios, com o mercúrio utilizado no garimpo, após a descoberta de ouro na região. Essas atitudes provocam desequilíbrio da região e colocam a floresta em risco.

   Outro recurso comum, é a entrada ilegal de cientistas estrangeiros, para obter plantas/espécies animais, para desenvolver substâncias, registrando patentes, e depois lucrarem com isso, do próprio Brasil, principal “fornecedor” das matérias-primas.




























Grupo:
Ana Carolina, Danton Ferreira, Isabela Souza, Luís Ribeiro e Yan Costa

Mata Atlântica

     A Mata Atlântica apresenta um alto índice pluviométrico e, em média estes valores variam de 1500 mm e 2000mm.Consequência da condensação da brisa oceânica carregada de vapor que é empurrada para as regiões continentais chegando nas escarpas das serras, formando um ecossitema de clima tropical,quente e úmido.
Habitando mais de 6 mil exemplares de plantas edêmicas(grande variedade de orquídeas e briófitas).

     O extrato vegetal é constituido basicamente por dois palamares sendo o mais alto formado por árvores com estrutura média de 35 metros, e o inferior caracterizado pela densidade arestiva.
São folhas latifoliadas e perenfoliadas(largas e persistentes/duradoura), típicas de florestas tropicais.Rica em espécies vegetais, apresenta árvores como jequitebá-rosa, o Cedro, a Figueira, o Ipê e o Pau-Brasil.

    Alguns problemas dos quais a floresta enfrenta é o desmatamento, queimadas, ação predatória da espécie humana, extinção da fauna e da flora.


Devastação da Mata Atlântica:

     A Mata Atlântica e o bioma brasileiro que foi mais devastado. Pois está localizada em grande parte do litoral brasileiro, área esta que é a mais povoada do país, desde o período colonial a Mata Atlântica vem sofrendo com o desmatamento para a extração de madeira, e para abrir áreas urbanas e rurais.

     Com tudo a Mata Atlântica ainda possui a maior biodiversidade catalogada do Brasil.


Grupo:
Alan, Renata, João Vitor e Vinicius.

Mata de Araucária

     A mata de araucária se encontra ao longo do planalto meridional, nos estados do Paraná, Rio grande do Sul e Santa Catarina. É constituída de uma formação aberta, acicufoliada e homogênea (com poucas espécies) que permite facilmente a extração de madeira. As araucárias constituem a única floresta brasileira subtropical ou temperada quente.

     A mata de araucária é o único tipo de pinheiro nativo do Brasil, não passou pelo processo evolutivo devido a sua pouca exposição à neve e por isso não obteve formato de cone. O pinheiro tem extrato arbóreo homogêneo, as folhas são muito agudas e sésseis. A árvore pode atingir até 50 metros de altura e o tronco até 2 metros de diâmetro.




     Os planaltos constituem seu habitat, sendo evitados os vales dos grandes rios. Essa região caracteriza-se por alto índice pluviométrico e por temperaturas moderadas. Para mata de araucária, o solo não é um fator limitante, pois ela é encontrada nos mais variados tipos de solos. A araucária tem preferência por lençóis freáticos pouco profundos.

     A araucária produz sementes comestíveis conhecidas como “pinhão”(existe até a festa do pinhão, no sul do Brasil, que contribui para o desaparecimento desta espécie). Foi nas primeiras décadas do século XX que a maior floresta do sul do Brasil começou a ser destruída. No Rio Grande do Sul, na divisa com a Argentina e Uruguai, os “coronéis” de estâncias se tornaram bastante fortes politicamente e influenciaram a maneira como a floresta passou a ser vista e tratada. “Impulsionados pelo governo Getúlio Vargas, os gaúchos foram incentivados a ocupar as terras do Paraná e Santa Catarina. Para isso, foram devastando a Floresta com Araucária. Naquela época, o lema era terra boa é terra limpa”, conta o biológo. “Ainda hoje é lei, acredite ou não. A floresta cortada ou dizimada vale mais que a floresta em pé”.



     Uma característica comum nos pinheiros e que foi um dos fatores a contribuir para quase a extinção da espécie é a alelopatia, que facilita sua extração. Apenas 1,2% de sua cobertura original encontra-se preservada, e apenas 0,22% (40.734 hectares) está sob a proteção de Unidades de conservação (UC), o que põe em risco a preservação da floresta. No geral, as principais ameaças aos remanescentes florestais que ainda restam são: a extração de madeira, a supressão da floresta via queimadas, pastoreio, a substituição da cobertura florestal nativa por reflorestamento de exóticas (como o Pinus elliottii), pressão urbana e ocupação de terras por movimento sociais. As instituições nacionais e internacionais, pesquisadores e ambientalistas alertam há décadas sobre a descaracterização "para não dizer a quase destruição" da floresta com araucária no Brasil. Até o momento, nada de efetivo foi realizado para reverter essa drástica situação. Dentre os animais que dependem da floresta de araucária estão os tucanos, beija-flores, saíras, gaturamos, sanhaços, jiboias, e mais de 20 espécies de primatas.



Grupo:
Daniel Argollo, Guilherme Franca, Amanda Peixoto, Bernardo Guimarães, Romar Caique e Giovani Gusmão.

Pantanal

     O Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato-Grosso , Mato-Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia. Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Com um clima úmido (Alto índice pluviométrico, quente no verão e seco e frio na época do inverno) é considerada a maior planície alagável do mundo. O Pantanal não é propriamente um bioma e sim uma faixa de transição, pois a região apresenta elementos característicos de várias formações. Por constituir-se como elo entre vários biomas, o Pantanal é um exuberante complexo moldado pelo ciclo das águas e influenciado por ambientes da vizinhança.


Principais características do clima do Pantanal:

- No Pantanal predomina o clima do tipo Tropical Continental.

- As estações de chuva e seca são bem definidas. O volume de chuvas no verão é muito maior do que no inverno. Portanto, o verão é uma estação chuvosa no Pantanal, enquanto a inverno é seco.

- De abril a setembro (época mais seca do ano) as temperaturas ficam amenas (calor fraco) durante o dia. Quando o Sol se poem as temperaturas caem tornando as noites frias.

- De outubro a março (período mais quente e úmido do ano) as temperaturas ficam elevadas e as chuvas fortes são frequentes.

- O clima é quente praticamente todo o ano, sendo que a temperatura média anual é de 24ºC. No verão a temperatura média é de 33ºC, enquanto no inverno fica em torno de 16º.

- A umidade relativa do ar fica em torno de 50% no inverno e 75% no verão.

- Na região do Pantanal, por estar situada na área central do continente, não há maritimidade (influência da umidade proveniente do mar). Porém, as massas de ar frias, provenientes do Polo Sul, chegam ao Pantanal no inverno, derrubando drasticamente a temperatura.


     O equilíbrio ecológico do bioma depende do movimento constante do subir e baixar das águas. A partir de novembro, com o início do trimestre chuvoso nas regiões altas da bacia hidrográfica, sobe o nível dos rios, provocando as enchentes na planície. Em maio, as chuvas param e as águas começam a baixar lentamente.

     Nos terrenos alagados são formados inúmeros corixos e vazantes e uma grande quantidade de peixes fica retida em lagoas e baías.

     A riqueza da vida no Pantanal é consequência natural da junção de muitos ambientes diferentes, todos com características biológicas próprias – desde as terras mais altas, sempre secas, onde se pratica a pecuária em grande escala, até os terrenos permanentemente alagados, além das áreas intermediárias, onde as águas sobem apenas no período das chuvas.

     A vegetação Pantaneira é um mosaico de três regiões distintas: Amazônica, Cerrado e Chaco (Paraguaio e Boliviano). Ele não tem uma vegetação homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com a altitude e o solo.

     Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais elevados, onde não ocorre inundação.

     Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia, planta típica da Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba.
A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé e a salvínia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes.

     Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o jenipapo e as figueiras.

     O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego, veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jiboia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.

     Nas últimas 3 décadas, o Pantanal vêm sofrendo inúmeras agressões humanas, dentre elas a expansão desordenada e super rápida da agropecuária, com o uso de pesadas cargas de agroquímicos e a exploração de minerais no planalto, com a utilização intensiva do mercúrio. A criação de pequenas centrais hidrelétricas no Pantanal pode afetar a conectividade do planalto- Onde nasce o Rio Paraguai e seus afluentes- e a planície inundada- por onde as águas desses rios escoam-, dificultando o fluxo migratório de peixes e outras espécies aquáticas e semi-aquáticas pelo sistema hidrológico.

     Parte superior do formulário
     Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.




Grupo:
Amanda Alves, Milena Malta, Vitor Aguiar, Tiago Ramos e Beatriz Farias.

Savana - Cerrado

Vegetação:


Coberto por uma vegetação de árvores retorcidas em meio ao tapete de gramíneos. Durante o verão as chuvas se concentram e tudo é muito verde. No inverno o capim amarelece e seca. Quase todo o arbusto troca a folhagem por totalmente nova. Mesmo no auge da seca (inverno) o cerrado apresenta algum verde no seu estado arbório-arbustivo. Suas espécies são caducifólias, mas a vegetação como um todo não esta é semi-caducifolia.




Climatologia:


     O clima predominante é o tropical sazonal de inverno seco. A temperatura média anual é de 25°C podendo ate chegar a 40°C na primavera. As mínimas registradas podem chegar próximas a 10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho. A precipitação média anual chega a 1200 a 1500 mm Tem curtos períodos de seca chamados de verônicos. No período de maio a setembro, os níveis pluviométricos mensais reduzem-se bastante podendo chegar à zero. Nos períodos de estiagem o solo se resseca muito, mas somente sua parte superficial. Vários estudos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das arvores perdem razoáveis quantidades de água por transpiração. Ventos fortes e constantes, não caracterizam o cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica quase parado.




Degradação do cerrado:


     O avanço da agricultura para o cerrado está causando transformações radicais na paisagem natural do bioma, devido à retirada quase total da sua vegetação nativa. Este processo gera a perda da cobertura natural do solo. Nos últimos seis anos o cerrado perdeu 126.000 km² de sua cobertura vegetal. Ocorrem constantes desertificações ocasionadas pelo desmatamento sem controle, que transformou o cerrado em um grande emissor de CO² na atmosfera. Outra causa da degradação do cerrado é o uso de recursos hídricos, a irrigação, a diluição dos resíduos e contaminantes, as barragens para gerar energia elétrica.




Soja no oeste da Bahia:


     Mesmo com seca e ataque de lagartas sem precedentes, o Oeste da Bahia espera colher uma safra de soja acima de 4 milhões de toneladas e ultrapassar 50%, para efeito de comparação, da marca do Paraguai – quarto maior exportador de soja do mundo que alcança 7,5 milhões de toneladas por temporada. A região que forma o corredor de 450 quilômetros entre Goiás e Piauí ampliou a área de cultivo em 12%. “Vamos ter quebra, mas, como a área é maior neste ano, a produção será grande e pode até se equiparar à do ano passado”, disse Vanir Kolln, produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães.

     A Expedição Safra segue viagem pela região para conferir se a tendência é de crescimento ou queda na produção de soja e milho no Oeste baiano. Produtores de Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério relatam que parte das lavouras está na quinta semana de seca, no segundo veranico da temporada. A principal prejudicada é a soja precoce plantada no fim de novembro. Mal as plantas saíram do solo, enfrentaram quatro semanas de estiagem. Muitas áreas tiveram de ser replantadas. As lavouras que resistiram enfrentam agora um golpe ainda maior.

     O ano é uma prova de fogo para áreas localizadas entre Luís Eduardo e Barreiras numa zona que já foi conhecida como “cemitério de gaúchos”. Muitos produtores que migraram do Sul brasileiro tiveram de abandonar a agricultura há uma década depois de registrarem quebras seguidas na produção, numa época em que a agricultura tinha menos suporte tecnológico. Com a elevação dos preços da soja, muitas áreas voltaram a ser cultivadas, mas desde a safra passada, enfrentam severos problemas climáticos.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

La Niña

La niña é o nome dado para designar um fenômeno climático que ocorre em decorrência do resfriamento (em média 2ºC ou 3ºC) anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, especialmente na parte centro-oriental.

O fenômeno não acontece todos os anos, oscilam entre intervalos de 2 a 7 anos, que duram, aproximadamente, um ano, e também não acontece da mesma forma.



* Como ocorre?

Ao aumentar a intensidade dos ventos alísios, o fenômeno de ressurgência (as águas profundas do oceano – mais frias e com mais nutrientes – retornam a superfície) das águas do Pacífico tende a ser intensificar e ocorre a diminuição da temperatura da superfície oceânica.

Efeitos no clima:

Dezembro a Fevereiro:



* Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil;

* Temperatura abaixo do normal para o verão na região Sudeste do Brasil;

* Aumento do frio na costa leste dos EUA;

* Aumento da chuva na Costa Leste da Ásia;



Julho a Agosto:



* Inverno seco na região Sul e Sudeste do Brasil;

* Aumento do frio na costa Oeste das América do Sul;

* Frio e chuvas na região do Caribe;

* Aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália;

* Aumento das temperaturas e chuvas da região leste da Ásia.

Diferenças entre El Niño e El Niña

Ao contrário do que seria de se esperar pela afirmativa de La Niña ser o oposto do El Niño, os efeitos causados nas correntes atmosféricas são praticamente os mesmo: a maior concentração de águas quentes a oeste do Pacífico.

A diferença principal, além da variação de temperatura, é que no fenômeno do El Niño a variação média costuma chegar facilmente a 4ºC ou 5ºC enquanto que na ocorrência do fenômeno La Nina a variação de temperatura mal chega aos 4ºC.

A La Niña costuma ocorrer em períodos alternados com o El Niño, em intervalos que variam de 3 a 7 anos e pode durar de dois a sete anos. Mas, na maioria das vezes foi registrada uma duração média de nove a doze meses.

Outra diferença é que nas últimas décadas o fenômeno do El Niño vem se intensificando enquanto que a La Niña vem ocorrendo com menos frequência.



Curiosidades:

O acompanhamento científico deste fenômeno climático é feito pela Organização Meteorológica Mundial. É feito o monitoramento do Oceano Pacífico tropical, através de boias amarradas, marégrafos (intrumentos que registram o fluxo das marés) e satélites. As informações são captadas e analisadas com o objetivo de fazer a previsão do comportamento futuro da La Niña. * Aumento do frio no Japão.

Grupo: Bernardo, Daniel, Fernando, Júlia